Equipadas com um forte aparato tecnológico, máquinas permitem que médicos se concentrem nos casos mais urgentes.
por João Mello/ Revista GalileuRobô Doutor andando pelo corredor |
Uma tecnologia cada vez mais popular nos EUA está fazendo com que médicos do país possam estar em dois locais ao mesmo tempo. Plataformas de telepresença já são realidade em vários hospitais do país: máquinas equipadas com câmeras, monitor e sensores se locomovem sem interferência humana, chegam até o paciente desejado e o doutor faz a consulta mesmo estando na sala – ou na cidade – do lado.
No início de 2013, o FDA – Food and Drug Administration, órgão dos EUA responsável pelo controle e liberação de alimentos e medicamentos no país, autorizou a comercialização do RP-VITA. Na prática, essa foi a primeira vez que um robô foi liberado para operar em hospitais norte-americanos. Isso foi em janeiro: agora já são sete hospitais a contar com a tecnologia na região – seis nos EUA e mais um em Toluca, no México.
Para se locomover pelos corredores e salas do hospital, as máquinas contam com 30 sensores que os fazem desviar automaticamente de obstáculos no caminho. Se a rota estiver muito tumultuada, o robô pode até arquitetar um atalho – em seu destino final pode aguardar um caso de vida e morte afinal de contas.
As máquinas podem ser controladas à distância, por meio de um iPad. Através de um monitor instalado na parte de cima do robô, paciente e médico mantêm contato visual, aspecto considerado crucial para um diagnóstico minimamente decente.
Evidente que nenhum médico jamais irá armazenar a mesma quantidade de informações que um computador, assim como é óbvio que a experiência e o instinto de um profissional jamais serão superadas por máquina alguma, não importa o quão potente ela seja. E a vantagem do RPViTA é unir o melhor dos dois mundos.
As máquinas podem ser controladas à distância, por meio de um iPad. Através de um monitor instalado na parte de cima do robô, paciente e médico mantêm contato visual, aspecto considerado crucial para um diagnóstico minimamente decente. Por outro lado, sua câmera conta com um zoom que aumenta a imagem em até 120 vezes. O dispositivo pode baixar imagens, artigos científicos e outras fontes de conhecimento em poucos segundos, além de oferecer a chance de especialistas e autoridades em determinadas áreas darem palestras e treinamentos à distância para equipes de outros hospitais. Quando homem e máquina se encontram pacificamente, as possibilidades costumam ser infinitas.
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