quinta-feira, 27 de junho de 2013

BIORREFINARIAS DO FUTURO

Estudo faz uma previsão  sobre o mix de etanol e eletricidade como combustíveis para a frota de veículo em 2030. Professores vale a pena ler e até pensar no uso do texto para contextualizar o início ou o término de um tema. 

No caso, podemos usar esse texto na química para contextualizar a química orgânica, iniciando ou encerrando as atividades. O uso de temas geradores estimula o envolvimento dos alunos. A química orgânica pode ser bastante interessante se soubermos a sua aplicação, como também pode ser muito chata se limitarmos a decoreba, fórmulas e conceitos científicos distantes do mundo das pessoas comuns. Do ponto de vista do movimento CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) é preciso articular os conceitos químicos a serem aprendidos a questões sócio-ambientais com o propósito de possibilitar aos jovens a reflexão sobre temas de interesse social para que os mesmos assumam com mais propriedade a sua cidadania. 

No caderno caderno 3 do 3o ano do ensino médio temos a abordagem da química orgânica. O texto em questão permite ao professor propor questões aos alunos com o intuito, por exemplo, de levantar os conhecimentos prévios e facilitar o percurso da sequência didática. Entre outras podemos propor as seguintes questões: Como o uso do álcool combustível afeta o consumo de açúcar no Brasil? O texto propõe o uso de álcool e eletricidade como combustíveis de automotores do futuro. Qual a sua opinião sobre isso? Esse tipo de questão tem o objetivo de promover o envolvimento do aluno na temática de interesse dos cidadãos, principalmente os brasileiros. 

Fonte: Revista Pesquisa FAPESP, n 192, p. 29

Quais as formas de obtenção do etanol? O que caracteriza a função álcool, por que ele é considerado um composto orgânico? Escolha 2 exemplos de alcoóis e pesquise sobre o processo de obtenção, propriedades e aplicação do composto. Esse tipo de questão insere a química orgânica no contexto. Dessa forma, podemos associar questões de interesse social ou até cotidiano aos conteúdos de química. Isso é contextualização, é  valorizar os conteúdos de química e não reduzi-los a um conjunto de fórmulas ou conceitos sem sentido para o cidadão. Isso além de ajudar o brasileiro a assumir a sua cidadania plenamente, evita que a disciplina de química faça jus ao estereótipo criado há muito tempo de ser mais um bicho papão do ensino e estimula os alunos a serem químicos no futuro.

Para ler o texto clique no aqui.

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